Guincho em Campinas 24 Horas Barato e Rápido

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Guincho Campinas

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Conheça Campinas

Sede de região metropolitana, o município de Campinas é um dos mais importantes do País. Localizado a 98 Km da Capital do Estado, Campinas tem uma área 801 km² e sua população estimada em 2009 é de 1,1 milhão habitantes. Além da cidade, o município é formado por quatro distritos: Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo e Nova Aparecida. Campinas é a terceira cidade mais populosa do estado de São Paulo, ficando atrás de Guarulhos e da capital paulista. Sua região metropolitana é constituída por 19 municípios e conta com 2.633.523 habitantes (IBGE/2007), o que a torna a nona mais populosa do Brasil. As regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12% da população brasileira.

Décima primeira cidade mais rica do Brasil, o município contribui com 1% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do País e de 44,5% do PIB do Estado. Com PIB de U$ 12 bilhões (R$ 23 bilhões) é um índice muito próximo a países como Bolívia ( U$ 12 bi) e Paraguai (U$ 13,1 bi). Campinas é a quarta praça bancária do País – com 144 agências de 43 bancos instalados e que processam 54 milhões de cheques por mês. A renda per-capita de Campinas em 2009 chegou a US$ 11 mil – quase o dobro da média nacional, que é de US$ 6,8 mil. A cidade é responsável por 10% de toda a produção científica nacional, sendo o terceiro maior pólo de pesquisa e desenvolvimento brasileiro.

 

VILA - Campinas surgiu na primeira metade do século XVIII como um bairro rural da Vila de Jundiaí. O primeiro nome de Campinas foi Campinas de Mato Grosso, devido à floresta densa e inexplorada que caracterizava a região. Era passagem obrigatória das Missões dos Bandeirantes que iam para as minas de ouro no interior.

O povoamento teve início entre 1739 e 1744 com a vinda de Taubaté do Capitão Francisco Barreto Leme do Trado. Em 14 de julho de 1774, numa capela provisória, foi celebrada a primeira missa oficializando a fundação da Freguesia Nossa Senhora de Conceição de Campinas. Em 1797 é elevada à categoria de vila e altera o nome para Vila de São Carlos, e finalmente em 5 de dezembro de 1842, já com 2.107 habitantes e cerca de quarenta casas, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Campinas. Ficou conhecida como cidade-fênix, por seu renascimento após o surto de febre amarela que devastou mais de 30% da população no início do século XX.

A agricultura teve papel de destaque na história da cidade, que se aproveitou do fértil solo de terra roxa. A primeira cultura agrícola da cidade foi a cana-de-açucar, logo suplantada pelas lavouras de café. Em pouco tempo, a economia cafeeira impulsionou um novo ciclo de desenvolvimento da cidade. Nesse período (segunda metade do século XVIII), a população de Campinas concentrava um grande contingente de trabalhadores escravos e livres, empregados em plantações e em atividades produtivas rurais e urbanas. Em 1872, graças ao plantio de café e a construção da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Campinas passa a ser uma das maiores cidades do Brasil.

Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a economia de Campinas assumiu um perfil mais industrial e de serviços. A cidade então recebeu imigrantes provenientes de todo o mundo (destacando-se a imigração italiana), atraídos pela instalação de um novo parque produtivo.

Entre as décadas de 1970 e 1980, a cidade praticamente duplicou de tamanho, por conta de fluxos migratórios internos. Devido o seu grande progresso também ficou conhecida como a "Princesa d'Oeste", referência esta por estar a oeste da capital do estado.

Com a construção de grandes rodovias como a Rodovia Anhanguera (1948), a Rodovia dos Bandeirantes (1978), a Rodovia Santos Dumont (década de 1980), a Rodovia D. Pedro I, Rodovia Governador Adhemar de Barros, a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença e a Rodovia General Milton Tavares de Souza (o Tapetão), principal acesso à REPLAN Refinaria do Planalto Paulista, Campinas consolidou-se como importante entroncamento rodoviário.

Também se destacam um moderno parque industrial e tecnológico — fruto de um plano de instalação de "tecnopólos", e renomadas instituições de ensino superior, como a Universidade Estadual de Campinas e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Também é em Campinas que se localiza o Laboratório Nacional de Luz Síncroton e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicação ( CPqD).

A partir de 1998, a cidade vem assistindo a uma mudança acentuada na sua base econômica: perde importância o setor industrial (com a migração de fábricas para cidades vizinhas ou outras regiões do país - em parte por causa da violência e dos altos impostos), e ganha destaque o setor de serviços (comércio, pesquisa, serviços de alta tecnologia e empresas na área de logística).

Geografia

Campinas se localiza em uma área de transição entre o Planalto Atlântico Paulista (região leste) e a Depressão Periférica (região oeste), com relevo bastante ondulado e poucas áreas planas. O lugar mais alto da cidade está próximo ao Observatório Municipal Jean Nicolini, localizado na Serra das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio, a uma altitude de 1.020m. Dentro do perímetro urbano, entretanto, a região mais alta está no Jardim São Gabriel, a 780m de altitude. A menor altitude se verifica na região do Parque Itajaí, próximo ao Rio Capivari, a 555m.

A sua Região Metropolitana está cercada por serras – a Serra da Mantiqueira , Serra do Japi e a Serra das Cabras.

Campinas abriga a Área de Relevante Interesse Ecológico Santa Genebra, de 251 hectares, criada em 1985 e regulada pelo IBAMA, Prefeitura de Campinas e Fundação José Pedro de Oliveira. A cidade também apresenta grandes bosques, como o Bosque dos Jequitibás (instalado em 1881), Bosque dos Alemães e Bosque dos Guarantãs.

O clima de Campinas é classificado como Tropical de Altitude, com média anual de temperatura de 22,3°C, com total pluviométrico anual de 1.411mm, predominância de chuvas entre novembro e março e com estiagens médias de 30 a 60 dias entre os meses de julho e agosto e estiagens agrícolas que podem chegar a 120 dias. É possível haver geadas: entretanto, as últimas geadas ocorridas na cidade aconteceram em 17 e 18 de julho de 2000, quando se atingiu 1,6°C e 2,2°C, respectivamente.